quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E.E. São João-Prova 3001-Filosofia


Avaliação de FilosofiA-Turma-3001
Aluno(a):________________

A VERDADE COMO UM VALOR
“Não se aprende Filosofia, mas a filosofar”, já disse Kant. A Filosofia não é um conjunto de idéias e de sistemas que possamos apreender automaticamente, não é um passeio turístico pelas paisagens intelectuais, mas uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a verdade. É o desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita filosofias.
Afirmar que a verdade é um valor significa: o verdadeiro confere às coisas, aos seres humanos, ao mundo um sentido que não teriam se fossem considerados indiferentes à verdade e à falsidade.
Ignorância, incerteza e insegurança
Ignorar é não saber alguma coisa. A ignorância pode ser tão profunda que sequer a percebemos ou a sentimos, isto é, não sabemos que não sabemos, não sabemos que ignoramos. Em geral, o estado de ignorância se mantém em nós enquanto as crenças e opiniões que possuímos para viver e agir no mundo se conservam como eficazes e úteis, de modo que não temos nenhum motivo para duvidar delas, nenhum motivo para desconfiar delas e, conseqüentemente, achamos que sabemos tudo o que há para saber.
A incerteza é diferente da ignorância porque, na incerteza, descobrimos que somos ignorantes, que nossas crenças e opiniões parecem não dar conta da realidade, que há falhas naquilo em que acreditamos e que, durante muito tempo, nos serviu como referência para pensar e agir. Na incerteza não sabemos o que pensar, o que dizer ou o que fazer em certas situações ou diante de certas coisas, pessoas, fatos, etc.

Temos dúvidas, ficamos cheios de perplexidade e somos tomados pela insegurança.
Outras vezes, estamos confiantes e seguros e, de repente, vemos ou ouvimos alguma coisa que nos enche de espanto e de admiração, não sabemos o que pensar ou o que fazer com a novidade do que vimos ou ouvimos porque as crenças, opiniões e idéias que possuímos não dão conta do novo. O espanto e a admiração, assim como antes a dúvida e a perplexidade, nos fazem querer saber o que não sabemos, nos fazem querer sair do estado de insegurança ou de encantamento, nos fazem perceber nossa ignorância e criam o desejo de superar a incerteza.
Quando isso acontece, estamos na disposição de espírito chamada busca da verdade.
O desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos como desejo de confiar nas coisas e nas pessoas, isto é, de acreditar que as coisas são exatamente tais como as percebemos e o que as pessoas nos dizem é digno de confiança e crédito. Ao mesmo tempo, nossa vida cotidiana é feita de pequenas e grandes decepções e, por isso, desde cedo, vemos as crianças perguntarem aos adultos se tal ou qual coisa “é de verdade ou é de mentira”.

1-Qual é a relação entre verdade e ignorância ?
2-Qual é a diferença entre ignorância e incerteza ?
3-O que é a busca da verdade ?
4-O que representa a frase pueril :”é de verdade ou é de mentira ?”

sábado, 13 de novembro de 2010

E.E. São João-Filosofia-1001-1002

O MITO DA CAVERNA, conforme em A República de Platão (Os
Pensadores, 1997)
O gênero acadêmico clássico é ilustrado com o texto ‘O Mito da Caverna’, em
A República, de Platão.
“Sócrates: Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza
relativamente à instrução e á ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em
forma de caverna com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de
pernas e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está
diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma
fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros
passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um
pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si
e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco: Estou vendo.
Sócrates: Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que
transportam objetos de toda espécie, que o transpõe: estatuetas de homens e animais, de
pedra, de madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores uns
falam e outros seguem em silêncio.
Glauco: Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates: Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal
condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e dos seus companheiros, mais do
que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco: Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates: E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco: Sem dúvida.
Sócrates: Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não acham
que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco: É bem possível.
Sócrates: E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um
dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco: Sim, por Zeus!
Sócrates: Dessa forma, tais homens não atribuirão senão às sombras dos objetos fabricados.
Glauco: Assim terá de ser.
Sócrates: Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem
libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses
prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a
caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos esses movimentos sofrerá, e o
deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que
achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas
que agora mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza?
Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas,
a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhes
parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco: Muito mais verdadeiras.
Sócrates: E se forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados?
Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são
realmente mais distintas dos que as que se lhe mostram?
Glauco: Com toda certeza.
Sócrates: E se o arrancarem a força da sua caverna, o obrigarem a subir a
encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não
sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz,
poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora
determinamos verdadeiras?
Glauco: Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates: Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região
superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos
homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos.
Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da lua, contemplar mais
facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia o Sol e a sua luz.
Glauco: Sem dúvida.
Sócrates: Por fim, suponho eu, será o Sol, e não as sua imagens refletidas nas
águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá
ver e contemplar tal como é.
Glauco: Necessariamente.
Sócrates: Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as
estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que de certa maneira, é a causa de
tudo que ele via com seus companheiros, na caverna.
Glauco: É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates: Ora, lembrando da sua primeira morada, da sabedoria que aí se
professa e daqueles que aí foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará
com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco: Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates: E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas
para aquele que aparecesse, como olhar mais vivo da passagem das sombras, que melhor se
recordasse, das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e
que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a sua inveja
daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de
Homero, não proferirá mil vezes ser um simples criado de charrua, a serviço de um pobre
lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco: Sou da tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates: Imagina ainda que esse homem volta a caverna e vai sentar-se no seu
antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco: Por certo que sim.
Sócrates: E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que
não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista
confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá
um tempo bastante longo, não fará que os outros se riem a sua custa e digam que, tendo ido
lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se
alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco: Sem nenhuma dúvida.
Sócrates: Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar ponto por ponto, esta
imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na
caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região
superior e a contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para
a mansão inteligível, não te enganarás quanto a minha idéia, visto que também tu desejas
conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, na minha opinião é esta: no
mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não
se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em
todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz e o soberano da luz; no mundo
inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para
se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública”.

AS TREVAS DA CAVERNA, conforme em O Mundo de Sofia, (Jostein
Gaarder, 1996)
O gênero romance é ilustrado com o texto ‘As Trevas da Caverna’, em O
Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder.
“Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna
subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos
pés, de sorte que tudo o que vêem é a parede da caverna. Atrás deles ergue-se um muro alto
e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se
elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas
figuras, elas projetam bruxuleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as
pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali
desde que nasceram, elas acham que as sombras que vêem são a única coisa que existe.
Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela
prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm àquelas sombras projetadas na parede
da caverna. Depois se consegue se libertar dos grilhões que o prendem. O que você acha
que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro?
Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos
contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca a sua visão. Se ele
conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais
dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os
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olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá
animais e flores de verdade, de que as figuras na parede não passavam de imitações baratas.
Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vem os animais e as flores. Ele
vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza,
assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas
na parede.
Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza,
desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda
continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim
que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de
trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a
parede da caverna e dizem que aquilo que vêem é tudo o que existe. Por fim acaba
matando-o”.

ANEXO D – AS SOMBRAS DA VIDA, de Maurício de Sousa
diponível in
http://www.youtube.com/watch?v=faCphlZOoG0

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E.E. São João-Texto para 2001


Os movimentos sociais latino-americanos: características e potencialidades
José Maurício Domingues

Diretor Executivo do IUPERJ.

A América Latina contemporânea tem fornecido o cenário para a emergência e multiplicação de movimentos sociais ao longo dos últimos dez anos. Por vezes isso parece tomar um cunho quase insurrecional, em outros momentos tal processo se conecta a mudanças mais amplas no sistema político, em outras situações ou momentos esses movimentos se mostram como força importante sem, contudo, obter maior impacto na sociedade inclusiva. Em muitos aspectos esses movimentos se mostram inovadores, ou ao menos diferentes daqueles que vigeram em períodos anteriores. Modernidades latino-americanas


A primeira fase da modernidade – liberal restrita e vigente no século XIX – teve no mercado seu centro, com um estado que deveria ser meramente coadjuvante na criação e na manutenção da ordem social. Obviamente, isso era em grande medida uma utopia, a qual previa a homogeneização absoluta da sociedade, a ser composta doravante de indivíduos atomizados que teriam laços de outro tipo apenas com suas famílias. Se na Europa e nos Estados Unidos a concretização desse modelo foi em geral parcial, na América Latina oligárquico-latifundiária isso foi ainda mais restrito. A sua crise englobou, de todo modo, de maneiras distintas, o mundo em seu conjunto. Daí emergiu a segunda fase da modernidade, em que o estado adquiriu muito mais centralidade, mantendo-se aquela utopia de homogeneização, que mercado e estado deveriam, cada qual a sua maneira, implementar. O fordismo complementava o modelo, implicando grande produção em massa de produtos standart que uma nova classe operária consumiria. Na América Latina periférica u semi-periférica, características específicas marcam essa segunda fase. Expressam-se sobretudo no estado desenvolvimentista, que era a contra-face do estado keynesiano e de bem-estar que vicejou no ocidente, no centro da modernidade global já então mais que estabelecida; e, desde os anos 1950, no consumo de produtos pelas camadas médias proporcionado pela instalação das empresas transnacionais, que no centro produziam para uma massa de trabalhadores.

O movimento operário foi crescentemente o principal movimento social dessas duas primeiras fases da modernidade, secundado pelo movimento feminista, sobretudo no ocidente, ao passo que na América Latina destacavam-se também o movimento camponês e inúmeros movimentos comunitários, ligados ao vasto mercado informal de trabalho e às péssimas condições de vida dessas populações que migravam para as cidades. A teoria marxista – que previa a passagem da “classe em si” à “classe para si” e ao movimento revolucionário comunista – foi a principal interpretação desse movimento (ver Giddens, 1973).
Aqui encontramos, de um lado, os condicionamentos sociais – inclusive uma fragmentação ainda maior da classe trabalhadora – e, de outro, as questões e possibilidades institucionais – em particular a luta pela democracia e a consolidação enfim do novo ambiente democrático, que se conjugou a um estado enfraquecido pela política neoliberal – que proporcionaram o surgimento e a renovação dos movimentos sociais latino-americanos desde os anos 1990. Uma nova “cultura política” se forjava nesse momento, fruto da luta pela democracia e do pluralismo cada vez mais amplo e evidente a se expressar nas lutas sociais que contribuíram decisivamente para a queda das ditaduras militares nos anos 1980, assim como da consolidação de demandas de populações que mais fortemente alcançavam a cidadania e lutavam por sua ampliação (Escobar e Alvarez, 1992; Alvarez, Dagnino e Escobar, 1998).
Mas a verdade é que o sindicalismo segue sendo uma força a ser considerada, talvez mesmo o movimento social mais importante, de maneira geral, na América Latina. Sua libertação do jugo corporativista no Brasil e na Argentina, com novos sindicatos e centrais de trabalhadores, permitindo pluralismo e mais capacidade de mobilização por vezes, ainda que em condições econômico-sociais com freqüência extremamente desfavoráveis, garante-lhe uma posição de destaque nas lutas sociais.

sábado, 6 de novembro de 2010

Imagem da questão 32

O Segundo Reinado


Guimarães Rosa-História- Exercícios para a turma 2002
01. (FATEC) No século XIX, a Inglaterra pressionou diversos países para acabar com o protecionismo comercial e com a existência do trabalho compulsório. Esta situação culminou, em 1845, com o "Bill Aberdeen". Neste contexto o Brasil sancionou,  em 1850, a "Lei Eusébio de Queirós" tratando:
 a) da extinção do sistema de parceria na lavoura cafeeira;
 b) da manutenção dos arrendamentos de terras;
 c) da extinção do tráfico indígena entre o norte e o sul do país;
 d) da manutenção do sistema de colonato na lavoura canavieira;
 e) da extinção do tráfico negreiro

02. A vida político-partidária do Segundo Reinado estava marcada pela disputa entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Os dois partidos se caracterizavam por, exceto:
 a) defender a monarquia e a preservação do "status quo";
 b) representar os interesses da mesma elite agrária;
 c) possuir profundas diferenças ideológicas e de natureza social;
 d) ter origem social semelhante;
 e) alternarem-se no poder, com predomínio dos conservadores.

03. (UCSAL) A Tarifa "Alves Branco", de 1844, como ficou conhecido o decreto do Ministro da Fazenda, foi uma medida de caráter:

      a) reformista
      b) monopolista
      c) protecionista
      d) mercantilista
      e) cooperativista

04. (UCSAL) A introdução da mão-de-obra do imigrante na economia brasileira contribuiu para a:

      a) desestruturação do sistema de parceria na empresa manufatureira;
      b) implantação do trabalho assalariado na agricultura alimentícia;
      c) expansão do regime de co-gestão nas indústrias alimentícias;
      d) criação de uma legislação trabalhista voltada para a proteção do trabalho;
      e) reordenação da estrutura da propriedade rural nas áreas de produção açucareira.

05. (UBC) A Lei de Terras de 1850 garantia que no Brasil:

      a) os escravos, após sua libertação, conseguissem um lote de terras para o cultivo de subsistência;
      b) os brancos pobres ficassem ligados como meeiros aos grandes proprietários de terras;
      c) todas as terras fossem consideradas devolutas e, portanto, colocadas à disposição do Estado;
      d) a posse de terra fosse conseguida mediante compra, excluindo as camadas populares e os imigrantes europeus da possibilidade de adquiri-la.
      e) n.d.a.

06. (UNIFENAS) A Questão Christie refere-se a:

      a) Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai.
      b) Atritos entre a Inglaterra e diversos países  da América Latina.
      c) Aliança da Inglaterra com a Argentina contra o Brasil.
      d) Atritos entre a Inglaterra, Argentina e Uruguai.
      e) Atritos diplomáticos entre Inglaterra e Brasil.

07. (UBC) Na Guerra do Paraguai (1865 - 1870), o Brasil teve como aliados:

      a) Bolívia e Peru
      b) Uruguai e Argentina
      c) Chile e Uruguai
      d) Bolívia e Argentina
      e) n.d.a.

08. (FGV) "Será o suplício da Constituição, uma falta de consciência e de escrúpulos, um verdadeiro roubo, a naturalização do comunismo, a bancarrota do Estado, o suicídio da Nação."
No texto acima, o deputado brasileiro Gaspar de Silveira Martins está criticando:

      a) a proposta de Getúlio Vargas de reduzir a remessa de lucros;
      b) o projeto da Lei dos Sexagenários, do gabinete imperial da Dantas;
      c) o projeto de legalizar o casamento dos homossexuais, de Marta Suplicy;
      d) a proposta de dobrar o salário mínimo, de Roberto de Campos;
      e) o projeto de Luís Carlos Prestes de uma "República Sindicalista".


09. (FAZU) As estradas de ferro brasileiras, no Segundo Reinado, concentravam-se, sobretudo, nas regiões de produção:

      a) do fumo
      b) do milho
      c) do cacau
      d) do café
      e) do feijão

10. (FESP) Assinale a alternativa que não contém uma característica referente ao período do Segundo Reinado (1845 - 1889):

      a) fim do tráfico negreiro;
      b) elaboração da primeira Constituição brasileira;
      c) domínio do café no quadro das exportações brasileiras;
      d) início da propaganda republicana;
      e) participação na Guerra do Paraguai.

11. A Guerra do Paraguai interferiu significativamente nos destinos do Império Brasileiro, porque:

a) reforçou o apoio militar, sobretudo do exército, ao governo imperial.

b) equilibrou as finanças internas, graças aos territórios anexados após o conflito.

c) reduziu o endividamento e a dependência externa em relação à Inglaterra.

d) acelerou o fim da escravidão, expondo as mazelas dessa instituição e o arcaísmo do governo e acentuando a fragilidade de nossa economia.

e) diminuiu a influência brasileira no Prata, graças ao regime democrático e progressista instalado no Paraguai após a guerra.

12.O Parlamentarismo "às avessas", que esteve em vigor durante o Segundo Reinado no Brasil, tinha como característica básica:

a) a representatividade de toda nação no Parlamento, por meio do sufrágio universal.

b) a existência de sólidos partidos políticos, que se destacavam pela consistência ideológica.

c) o revezamento dos partidos no poder, para satisfazer os interesses das elites e preservar a imagem política do imperador.

d) a não intervenção do imperador no sistema, não envolvendo-se com a troca dos gabinetes ou com a dissolução da Câmara.

e) a existência de eleições sem fraudes e de grande abrangência democrática.