sábado, 6 de novembro de 2010

Novas questões


15. (UNESP) Frases como "Ninguém segura este país, Ame-o ou deixe-o, o Brasil é feito por nós", veiculadas através de cartazes, adesivos e documentários de televisão e cinema e o uso político da marchinha Pra frente, Brasil, que marcou a conquista do tricampeonato mundial de futebol pelo Brasil, expressam:
a) euforia nacional pelas conquistas democráticas, asseguradas pela Constituição de 1967.
b) incentivo à abertura política democrática, que levou à anistia de presos e exilados políticos.
c) comemoração nacionalista pela vitória dos países Aliados na Segunda Guerra Mundial.
d) campanha de integração nacional da ditadura militar, no chamado "milagre econômico".
e) mobilização dos meios de comunicação, para comemorar a inauguração de Brasília.

12(UFES) "Foi então que estreou no teatro Municipal de São Paulo a peça clássica Elektra, tendo comparecido ao local alguns agentes do Dops para prender Sófocles, autor da peça e acusado de subversão, mas já falecido em 406 a. C. A minissaia era lançada no Rio e execrada em Belo Horizonte, onde o delegado de costumes declarava aos jornais que prenderia o costureiro francês Pierre Cardin, caso aparecesse na capital mineira. [...] Toda essa cocorocada iria influenciar um deputado estadual de lá
[...] que fez discurso na câmara sobre o tema: ‘Ninguém levantará a saia da mulher mineira’".
(HOLLANDA, Heloísa Buarque de; GONÇALVES, Marcos Augusto. Cultura e participação política nos anos 60. São Paulo, Brasiliense, 1999.)
Esses trechos, retirados do livro de Stanislaw Ponte Preta, FEBEAPÁ - Festival de besteiras que assola o país, satirizam uma situação que se tornou comum no
Brasil, no pós- 1964. Essa situação está corretamente apontada na aliança entre:
a) Estado, setores das Igrejas e das classes médias, pelo ufanismo patriótico e controle da opinião.
b) intelectuais e consumidores, pela defesa dos valores da pátria e contra a alienação cultural.
c) militantes de esquerda e igreja católica, contra o processo de modernização e a "bolchevização" do país.
d) classe artística e universidades públicas, pela moralidade e desenvolvimento de atividades culturais.
e) movimentos sociais e militares preocupados com a “sovietização” do país.

22.No woman, no cry
[...] Bem que eu me lembro a gente sentado ali na grama do aterro sob o sol
Observando hipócritas disfarçados, rondando ao redor
Amigos presos, amigos sumindo assim, prá nunca mais
Nas recordações, retratos do mal em si, melhor é, deixar prá trás
Não, não chores mais [...]
Bem que eu me lembro a gente sentado ali na grama do aterro sob o céu
Observando estrelas junto à fogueirinha de papel
Quentar o frio, requentar o pão e comer com você
Os pés, de manhã, pisar o chão, eu sei a garra de viver
Mas se Deus quiser
Tudo, tudo, tudo vai dar pé, tudo, tudo, tudo vai dar pé [...]
Não, não chores mais.
A versão que Gilberto Gil fez da música de Bob Marley é uma referência ao seguinte momento da história brasileira:
a) os primeiros anos da década de 1990, marcados pela atuação dos caras-pintadas no processo de impeachment de Fernando Collor de Mello.
b) os chamados anos de chumbo do governo militar, marcados pela violenta repressão do regime aos seus opositores.
c) os primeiros anos da década de 1960, marcados pelo embate entre a elite conservadora e os reformistas representados pelo presidente João Goulart.
d) o período do populismo, marcado por uma dupla ação do Estado em relação à cultura popular: ao mesmo tempo que defendia os artistas populares, o governo reprimia aqueles que criticavam suas ações.
e) o Estado Novo (1937-1945), marcado pela censura e pela perseguição aos artistas brasileiros.

25. (UNIRIO-RJ)
CAMPANHA SALARIAL 82
a história das nossas lutas
_____________________________
1978 Desmoralizamos a Lei de Greve
______________________________
1979 Fizemos 15 dias de greve
______________________________
1980 Ficamos 41 dias em greve
______________________________
1981 Não fizemos greve
______________________________
1982 O que vamos fazer este ano?
Manter a cabeça erguida
e partir para a luta?
Ou vamos aceitar as demissões?
_______________________________
Companheiros
A história está aí para mostrar que os patrões
só conhecem a linguagem das máquinas paradas
ESTE ANO VAMOS DAR O TROCO!
QUE NINGUÉM DUVIDE!

Apud OLIVA, Aluizio Mercadante (coord.). Imagem da luta: 1965 1985 x 224 (adaptado).
Relacionando o cartaz da divulgação da campanha salarial do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema de 1982 e a história política do Brasil, pode-se afirmar que:
I. a história do movimento operário no Brasil temsua origem com a industrialização e o movimente migratório do final do séc. XIX.
II. houve períodos históricos em que o movimento operário ficou sob a tutela do Estado, como, por exemplo, o período parlamentarista de Juscelino Kubitschek.
III. a greve foi um instrumento de luta operária que se iniciou, no Brasil, sob orientação da Igreja.
IV. o cartaz nos possibilita compreender a importância política do movimento sindical no final da década de 70 que deu origem a novos líderes sindicais e políticos.
Estão corretas as afirmativas:
a) II e IV
b) I e III
c) I e IV
d) I e II
e) II e III

29. (FAI-BA) Anos Rebeldes — esse foi o título de uma minissérie apresentada na televisão, cujo cenário histórico era o Brasil dos anos 60. Todos os fatos abaixo pertencem a esse cenário, exceto:
a) implantação da indústria automobilística.
b) aprovação da Constituição, logo reformada por uma emenda.
c) edição do AI-5.
d) existência de apenas dois partidos políticos.
e) vitória da oposição nas eleições de 1960 para
governador em Minas e Rio.

32. (UFRS) Considere a charge sobre a propaganda governamental no Brasil.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1u3vQrKWdr2YNKs9DnF9Ch4sQqoXo6jOQ9DhPXKPKOQmbMGIzJ6FM7AZpzjc7GQf7kc5927AsWNLS1s5oqE1FFt_qoCnvWroIL9qRFzYAAzAlyIKX5m1rMdWCUWdy3-Cm0N1RDgENhIkE/s400/BrasilAmeoouDeixeo09_12_2009_II.jpg

A charge acima está relacionada com:
a) os "50 anos em 5" do governo JK.
b) a austeridade do governo Jânio Quadros.
c) a linha dura do governo Costa e Silva.
d) o ufanismo do governo Médici.
e) o pacote de abril do governo Geisel.


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